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Temas de Saúde

Qual a importância da Psicomotricidade no Cérebro com Demência?

Mariana Silva (Psicomotricista) . 07/12/2017

O corpo é o espelho de todas as transformações a que a pessoa está sujeita no contacto com os diversos contextos de vida. Desta forma, face às alterações cerebrais, a demência acarreta modificações nas capacidades psicomotoras da pessoa, chegando a gerar a incapacidade de se expressar e/ou executar movimentos intencionais.

Para minimizar os danos no decorrer da evolução da doença, a Psicomotricidade apresenta-se como uma terapia que vê a pessoa através do corpo e da sua expressividade, em relação constante com a parte emocional e cognitiva.


Assim, significa que a Psicomotricidade intervém através do corpo em movimento e da relação corporal com os outros e o meio ambiente. É sustentada pela estimulação de sete capacidades psicomotoras, que podem estar em défice numa pessoa com demência, nomeadamente a tonicidade, equilíbrio, noção de corpo, lateralidade, estruturação espácio-temporal e praxia fina e global.


Desta forma, após a avaliação adequada, elaboração de um plano terapêutico e tendo em conta a fase da demência, em contexto de intervenção podem ser utilizadas diferentes técnicas, tais como técnicas de expressão corporal e de reeducação postural, técnicas de estimulação gnosopráxica (organização planificada e interiorizada da ação e da sua representação através de formas diversificadas de expressão), e técnicas de relaxação e consciencialização corporal.


Dentro da equipa multidisciplinar da Casa de Saúde de Carnaxide, a Psicomotricidade vem oferecer a possibilidade de intervir sobre as alterações psicomotoras manifestadas na pessoa com demência, e retardar ao máximo o declínio das mesmas, trazendo ganhos, por exemplo, no controlo tónicoemocional ou na expressividade corporal.



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