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Qual a importância da Estimulação cognitiva no Cérebro com Demência?
Nos últimos anos, vários estudos de investigação têm tentado responder a esta questão. Há medida que se sucedem várias investigações, verifica-se que a combinação da abordagem farmacológica com a estimulação cognitiva em pessoas com demência apresenta ganhos no retardar da evolução da doença e na melhoria da qualidade de vida dos doentes e seus familiares.
As diretrizes internacionais para a prática clínica do tratamento da demência recomendam a aplicação de uma da intervenção que incremente a autonomia funcional e a melhoria do estado psicoafetivo dos doentes e familiares.
Os resultados terapêuticos variam consoante a etapa de evolução e cada caso pode responder de forma diferente apresentando um ritmo evolutivo diferente. Neste sentido, O Neuropsicológico deverá selecionar os casos que podem beneficiar da intervenção e a metodologia de intervenção mais adequada, a partir da avaliação neuropsicológica.
Na fase inicial e intervenção é, geralmente, individualizada, mas nas situações de demência em fase moderada recomenda-se a intervenção em grupo. As sessões de estimulação cognitiva são realizadas duas a três vezes por semana, com duração até 60 minutos. A duração total da intervenção é variável (três, seis ou mais meses). A pessoa com demência deverá realizar avaliações neuropsicológicas ao longo do programa de intervenção, para análise da evolução e reformulação do programa de intervenção.
Os programas de estimulação incidem, principalmente, na memória, pois é das primeiras capacidades alteradas nos processos demenciais, mas intervir, igualmente, na atenção, na linguagem, na capacidade viso-espacial e na associação de ideias. É preciso estimular a pessoa a estar atenta ao que vê, ao que ouve e a reter a informação na sua globalidade. Será importante referir que, nem todos os défices de memória correspondem a demência e, nem todas as demências se iniciam por défice mnésico. Há situações que se iniciam por dificuldades de linguagem, por dificuldades em programar movimentos ou por modificações de comportamento (diminuição da iniciativa ou desinibição).
Todas estas alterações cognitivas terão impacto no desempenho da vida diária, pelo que a estimulação cognitiva tem como objetivo promover a funcionalidade e autonomia da pessoa com demência.
Procure informação e discuta com o seu médico especialista a combinação da estimulação cognitiva ao seu tratamento.