Tendinopatia: o que é, quais os sintomas e como tratar

A tendinopatia é um dos problemas de saúde mais comuns e incapacitantes da atualidade. Saiba o que é, quais os sintomas a que deve estar atento e como tratar. 

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O que é a tendinite, quais os sintomas e como tratar – Joaquim Chaves Saúde

As tendinopatias são uma causa frequente de baixa médica, pelo seu carácter doloroso e incapacitante. Por serem muito comuns, são também muito desvalorizadas, o que faz com que se agravem com o tempo. Saiba como esta doença se desenvolve, quais os tratamentos disponíveis e o que pode fazer para prevenir. 


O que é tendinopatia?


A tendinopatia é uma doença degenerativa e/ou inflamatória do tendão, que é a estrutura que liga o músculo ao osso e que permite o movimento das articulações. É, normalmente, originada por esforços físicos repetitivos ou por atividades realizadas em posições incorretas, que desgastam o colagénio e traumatizam a região, originando dor e limitação de movimentos. 

É, muitas vezes, considerada como uma doença profissional, precisamente por decorrer da utilização frequente, repetitiva, pouco natural e sem ser intervalada no tempo, dos antebraços, mãos e punhos no exercício de funções de trabalho. Alguns exemplos deste tipo de atividades são escrever à mão, martelar, usar o computador/rato ou uma ferramenta de trabalho manual com uma cadência imposta. 

Esta doença difere das cãibras, na medida em que estas últimas implicam uma dor muscular repentina e temporária, decorrente de um movimento em particular. Por outro lado, as tendinopatias envolvem uma dor de início insidioso e mais duradoura. 

Onde podem ocorrer as tendinopatias?

As tendinopatias mais frequentes ocorrem nos ombros, pelos movimentos repetitivos com os braços acima da cabeça, mas podem ocorrer em qualquer tendão. 

  • Tendinopatias da mão e punho

  • Tendinopatias do cotovelo

  • Tendinopatias do ombro

  • Tendinopatias do joelho

  • Tendinopatias do pé e tornozelo

Quais são os sintomas das tendinopatias?

O principal sintoma de tendinopatia, em qualquer parte do corpo, é uma dor fina, aguda, permanente e paralisante, que agrava quando é efetuado um movimento que envolve o tendão afetado. Numa fase inicial, a dor apenas se manifesta durante o movimento, mas, numa fase já avançada, a dor persiste mesmo quando o tendão está em repouso. Para além da dor, existem outros sintomas associados à lesão do tendão, como perda de força, fadiga, inchaço e sensação de calor e vermelhidão.

Em alguns casos, os pacientes registam dormência e perda da mobilidade, sobretudo em movimentos precisos de coordenação motora fina. Em casos mais avançados pode levar à atrofia muscular.
Quando a tendinopatia se encontra em estado avançado, a dor constante pode perturbar o sono, gerar irritabilidade e até originar sintomas de ansiedade e depressão. Pode, por isso, constituir motivo para baixa médica e incapacidade para o trabalho. 

Como tratar a tendinopatia?

A tendinopatia é diagnosticada pelo Médico Fisiatra no sentido de avaliar o tipo e gravidade da lesão, bem como excluir outros diagnósticos com sintomas partilhados. Por vezes, é necessário recorrer a exames específicos para fazer um diagnóstico diferencial. 
Quando a lesão tendinosa não é tratada, evolui naturalmente para um quadro crónico, onde a dor persiste mesmo quando a área afetada está em repouso. O paciente deixa de poder realizar alguns movimentos da sua atividade diária, pessoal e profissional e começa a desenvolver atrofia muscular. Nos casos mais graves, poderá ser necessário recorrer a cirurgia, pelo que é importante não desvalorizar os primeiros sintomas. 

Depois de feito o diagnóstico, o médico especialista recorrerá a medicação do tipo analgésica e/ou anti-inflamatória e, em conjunto com o paciente, delinearão estratégias para controlar ou imobilizar a área afetada pela tendinopatia, para que o tendão possa fazer uma recuperação completa. Além disso, essas estratégias passarão também pela alteração dos hábitos do paciente que conduziram ao desenvolvimento da lesão, como correções de postura ou a prática de determinados alongamentos. Em alguns casos, poderão ser recomendadas sessões de Fisioterapia para fortalecer, de forma controlada, os tendões e recuperar a mobilidade. Todas as terapêuticas e orientações devem ser determinadas pelo médico especialista. 

Como prevenir as tendinopatias?  

Dado que a doença do tendão ocorre por força de movimentos repetitivos e posturas incorretas, existem alguns cuidados a ter nestes campos que podem evitar ou retardar o desenvolvimento da mesma. 
Sempre que possível, evite movimentos repetitivos e faça pausas regulares e alongamentos durante o dia. Pratique exercício físico regular, sem ultrapassar a intensidade ou a carga recomendada por profissionais e sem abdicar dos alongamentos (no início e no fim do exercício). 

No local de trabalho, é importante manter sempre uma postura correta. Mantenha a coluna vertical e os ombros para trás e para baixo, coloque o monitor do computador ao nível dos olhos e certifique-se de que os pulsos e os antebraços estão ao mesmo nível do teclado. Apoie bem os pés no chão e evite sentar-se de pernas cruzadas e opte por um rato ergonómico. 

Joaquim Chaves Saúde, ao seu lado para tratar a lesões tendinosas

As tendinopatias podem ter uma duração muito variável, de alguns dias a vários meses, dependendo do grau de gravidade. É, por isso, que os sintomas não devem ser desvalorizados, de forma a evitar a progressão para um quadro que exija um tratamento mais complexo e prolongado.

Conte com o acompanhamento permanente da nossa equipa experiente de especialistas, liderada pela Dra. Isabel Crespo, altamente qualificados no diagnóstico e reabilitação de todo o tipo de tendinopatias e de outras lesões incapacitantes.

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Equipa clínica

Temos uma equipa de médicos e profissionais de saúde, especialista em diversas áreas, disponível para lhe dar o acompanhamento de que necessita.

  • Isabel Crespo
    Médico-coordenador
    Isabel Crespo
    Especialidade/Serviço
    Medicina Desportiva, Medicina Física e de Reabilitação
    Principais áreas de diferenciação
    Reabilitação musculo-esquelética e tratamento de lesões desportivas, Intervenção musculo-esquelética, Acompanhamento médico de atletas
    Unidades de Saúde
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