Sabia que um em cada 1000 portugueses vive com um pacemaker? Colocar um pacemaker pode gerar muitas dúvidas. Afinal, é um equipamento que acompanha a pessoa para sempre e é essencial para a sua vida e bem-estar.
Descubra neste artigo tudo o que precisa de saber sobre pacemakers: como funcionam, para que servem, quando são necessários e os cuidados a ter após a implantação.
Pacemaker: o que é?
O pacemaker é um pequeno dispositivo que ajuda a regular os batimentos cardíacos. Trata-se de um gerador, com uma bateria interna, ligado ao coração através de um ou mais eletrocateteres, que monitoriza continuamente o ritmo cardíaco.
Quando deteta que o coração está a bater demasiado devagar ou com pausas prolongadas, o pacemaker emite impulsos elétricos suaves que restabelecem um ritmo regular, para assegurar uma circulação sanguínea adequada ao funcionamento do organismo.
Este sistema atua de forma automática, sem que a pessoa tenha de se preocupar com o seu funcionamento no dia a dia. Alguns pacemakers têm, ainda, a capacidade de se ajustarem à atividade física e às necessidades do corpo em tempo real. Alguns modelos também permitem uma monitorização remota, o que facilita o seguimento clínico por parte da equipa médica.
Depois da implantação, é entregue um cartão de identificação de portador do pacemaker. Este cartão contém informações essenciais, como o tipo e modelo do aparelho, a data da implantação e a entidade clínica responsável. É importante que este cartão seja transportado pelo doente, em todas as situações (sobretudo em viagens, consultas médicas ou passagens por dispositivos de segurança), para garantir uma atuação informada por parte dos profissionais de saúde ou autoridades.