Estima-se que 1 em cada 1000 bebés nasça com displasia da anca. Muitas formas mais ligeiras desta condição podem passar despercebidas no início.
Se não for diagnosticada e tratada atempadamente, a displasia da anca pode resultar em dores nas ancas, dificuldades na marcha e até desgaste precoce da articulação, como o aparecimento de artrose.
Neste artigo, explicamos o que é a displasia da anca, como pode ser identificada em bebés, crianças e adultos, quais os diferentes graus da displasia da anca, como se faz o diagnóstico e quais são as abordagens de tratamento mais atuais.
O que é a displasia da anca?
A displasia da anca, também chamada displasia do desenvolvimento da anca, é uma alteração na formação da articulação entre a cabeça do fémur e o acetábulo, a cavidade da bacia onde o fémur se encaixa. Esta malformação faz com que o encaixe da articulação seja instável, comprometendo o movimento natural e a estabilidade da articulação.
A condição pode ter diferentes níveis de gravidade, desde um ligeiro desalinhamento até à luxação completa da articulação. Quando detetada precocemente nos bebés, é possível tratá-la com sucesso e, em muitos casos, reverter a situação. Nos adultos, se não for corrigida, pode levar a dores incapacitantes, limitação da mobilidade e desenvolvimento precoce de artrose.