Taquicardia: As causas sintomas e tratamentos

A taquicardia é o aumento do batimento cardíaco acima dos 100 BPM em repouso. Explicamos as causas, sintomas e tratamento.

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A taquicardia afeta o funcionamento de um dos órgãos mais importantes do corpo humano: o coração. Descubra o que é, quais os sintomas e como tratar.

Em Portugal, cerca de 10 mil pessoas sofrem de morte súbita cardíaca todos os anos. É, por isso, urgente conhecer os sinais dos problemas que possam afetar este órgão do qual todo o organismo depende. Descubra como a taquicardia afeta o funcionamento cardíaco normal, quais os sintomas a que deve estar atento e como tratar.


O que é a taquicardia?

A taquicardia é o aumento da frequência cardíaca acima dos 100 batimentos por minuto (BPM). O seu valor normal, em repouso, situa-se entre 60 e 100 BPM e é muito variável de indivíduo para indivíduo, em função do esforço efetuado, estado emocional e até da idade.

Contudo, nem sempre o aumento da frequência cardíaca indica um diagnóstico de taquicardia. É expectável que o coração bata de forma mais acelerada durante um exercício físico mais intenso, regressando depois ao valor normal quando a pessoa descansa. O diagnóstico é feito quando a frequência cardíaca ultrapassa os 100 BPM quando a pessoa está em repouso.

É possível contar o número de batimentos cardíacos através da palpação do pulso arterial ou com dispositivos facilmente acessíveis que monitorizam a frequência cardíaca. Além disso, também é importante perceber se o batimento é regular ou irregular.

O tipo de taquicardia mais grave denomina-se fibrilação auricular, que é responsável por cerca de 15% dos acidentes vasculares cerebrais (AVC). Ocorre quando o coração bate de forma acelerada e, em simultâneo, com ritmo irregular. Desta forma, o órgão não consegue bombear o sangue de um modo eficaz, e priva os tecidos de oxigénio.


Quais são os principais sintomas da taquicardia?

Os sintomas da taquicardia resultam da redução de aporte de oxigénio ao corpo humano. Podemos destacar os seguintes:

  • Sensação de batimentos cardíacos acelerados, mesmo em repouso.
  • Tonturas ou vertigens.
  • Dificuldade de respiração.
  • Sensação de palpitações.
  • Dor no peito.
  • Cansaço.
  • Desmaio.

Na presença destes sinais, deve consultar o seu Médico Cardiologista para que seja identificada a causa. A taquicardia pode estar associada à formação de coágulos, o que pode provocar um acidente vascular cerebral, um enfarte do miocárdio, insuficiência cardíaca ou mesmo morte súbita. Por isso, não hesite em procurar ajuda especializada.


O que pode causar a taquicardia?

A taquicardia pode ser tanto um sintoma de outra patologia, como uma doença em si mesma. Algumas condições clínicas, como doenças cardíacas, pulmonares, anemia, aterosclerose ou até alterações da tiroide, podem estar na origem de um batimento cardíaco anormal. Nestes casos, a ajuda médica é urgente.
Por outro lado, pode também ser uma resposta do organismo a certas situações quotidianas, como, por exemplo:

  • Dor intensa.
  • Stress ou ansiedade.
  • Ataques de pânico ou fobias.
  • Exercício físico intenso.
  • Emoções fortes, como susto, sensação de felicidade ou medo intenso.
  • Consumo de chá, café, álcool, bebidas energéticas, chocolate ou tabaco.
  • Utilização de determinados medicamentos.

Contudo, nestas circunstâncias habituais do dia a dia, se o ritmo cardíaco não regressar ao valor normal (por exemplo, após o término do exercício físico ou quando o organismo elimina as substâncias presentes no álcool ou no café), estamos então perante um quadro que exige atenção médica. Por vezes, a causa permanece desconhecida, mas a idade e um histórico familiar de taquicardia ou de doenças cardíacas parecem constituir fatores de risco.


Como tratar a taquicardia?

A forma mais eficaz de tratar a taquicardia é… preveni-la. Aposte na redução do risco, mantendo comportamentos de vida saudáveis, como praticar exercício físico regular, adotar uma alimentação equilibrada e manter um peso adequado. No caso de já existir uma doença cardíaca, deve ser devidamente vigiada e tratada. É fundamental controlar a pressão arterial e o nível de colesterol no sangue, recorrendo periodicamente a uma consulta médica de rotina e, a par disso, evitar hábitos nocivos à saúde, como o tabaco, álcool, café em excesso e stress. Assim, poderá melhor controlar todas as doenças que podem estar na base da taquicardia.

A estratégia terapêutica, quando necessária, tem como objetivo reduzir o ritmo cardíaco, prevenir episódios futuros e minimizar complicações consequente. O tratamento pode variar, dependendo do tipo de taquicardia. Poderá passar pelo uso de medicamentos ou pela introdução de dispositivos médicos que detetam e corrigem ritmos cardíacos perigosamente rápidos e/ou lentos, como um pacemaker ou um desfibrilhador. Em casos mais graves, poderá ser necessário recorrer a cirurgia, como bypass ou reconstrução/substituição das válvulas cardíacas. Na Joaquim Chaves Saúde, o seu Médico Cardiologista determinará a ação terapêutica adequada ao seu caso e analisará consigo as alterações necessárias ao seu estilo de vida.


Taquicardia: alguns mitos que é urgente esclarecer

Ter o máximo de informação fiável é o primeiro grande passo para lidar de forma adequada com qualquer patologia, e a taquicardia não é exceção. Passamos a esclarecer alguns mitos que podem ser formados sobre esta doença.

Mito 1: Só os idosos estão em risco de ter taquicardia

A taquicardia pode ocorrer em qualquer idade, mesmo em recém-nascidos. Na verdade, a maioria das vítimas de morte súbita encontra-se na sua idade mais produtiva. Podemos, contudo, encontrar uma maior prevalência em pessoas com doenças cardíacas ou com historial familiar deste tipo de patologias.

Mito 2: A taquicardia é sempre maligna

A taquicardia pode ser uma resposta normal do organismo a determinadas situações e, nestes casos, não constitui uma patologia. Apenas é grave quando se mantém depois de regularizadas as situações que a provocaram, ou quando ocorre em momentos de repouso.

Mito 3: O consumo excessivo de tabaco e de álcool pode ser compensado pela prática de exercícios físicos

A recomendação médica é corrigir os hábitos de consumo e, em paralelo, iniciar uma atividade física intensa e regular. Contudo, estas alterações comportamentais devem ser supervisionadas pelo seu Médico Cardiologista, para que não originem consequências clínicas indesejadas.

Mito 4: Quem sofre de taquicardia não pode praticar exercício físico

A taquicardia, por si só, não constitui impedimento para a prática de atividade física. O tipo de exercícios deve ser prescrito pelo seu Médico Cardiologista e acompanhado por um Personal Trainer, de forma a adequar o nível de esforço à sua condição física.

Uma atitude informada, proativa e preventiva é o primeiro “medicamento” contra a taquicardia. É a forma de garantir que as suas decisões e comportamentos estão alinhados com a atualidade médico-científica, evitando assim o desenvolvimento de doenças graves que seriam facilmente evitáveis. Para isso, conte com as orientações médico-clínicas que a Joaquim Chaves Saúde disponibiliza regularmente na secção do site “Temas de Saúde”. Porque o nosso objetivo também é contribuir para uma sociedade mais informada.


Joaquim Chaves Saúde consigo para tratar a taquicardia

Cuidar da sua saúde é nossa prioridade e, por isso, dispomos dos melhores meios e recursos para tratar a taquicardia. A Consulta de Ritmo Cardíaco, uma subespecialidade da Cardiologia, conta com uma equipa experiente, equipada com os métodos de diagnóstico e terapêuticos mais avançados, pronta para o ajudar a conhecer a sua doença e a combatê-la com sucesso. Esta subespecialidade, liderada pelo Dr. Pedro Galvão Santos, encontra-se disponível na Clínica de Miraflores, Clínica de Entrecampos, Centro Médico de Moscavide, Clínica Cirúrgica de Carcavelos, Clínica de Sintra e Clínica de Cascais.

Para o ajudar a manter um estilo de vida saudável, através de uma alimentação adequada e exercício físico, poderá contar com uma equipa de nutricionistas experientes. Além disso, a Joaquim Chaves Saúde dispõe também do ginásio Joaquim Chaves Fitness Restelo, equipado com as melhores instalações e profissionais para dar continuidade ao plano indicado pelo seu Médico Cardiologista. Num só local, encontra tudo o que precisa para se sentir acompanhado, e para melhorar a sua saúde, qualidade de vida e bem-estar. Marque já a sua consulta.

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