Hipertensão requer vigilância redobrada com as alterações de temperatura

Com alterações significativas de temperatura, a probabilidade dos eventos cardiovasculares aumenta. O fim do verão e a aproximação ao outono podem potenciar uma reação cardiovascular e precipitar uma crise nas pessoas que já apresentam fatores de risco, aumentando, inclusivamente, o risco de enfarte agudo do miocárdio. Os principais sinais de alerta, que devem levar o paciente a procurar ajuda imediatamente, são as tonturas e as palpitações.

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A hipertensão arterial é o principal fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares graves, como o enfarte agudo do miocárdio e o acidente vascular cerebral (AVC). Em Portugal, um dos maiores e principais estudos da Sociedade Portuguesa de Hipertensão, desenvolvido em 2011 e 2012, revelou que a prevalência da hipertensão arterial, em Portugal, se situava nos 42,2%.

Quais pessoas são mais vulneráveis a alterações de temperatura? O risco de enfarte e de AVC aumenta? Com o calor, ocorre a vasodilatação, levando à queda da pressão arterial. Os mais afetados são idosos, que, em geral, já tomam medicamentos para a tensão e sofrem com a mudança repentina das dinâmicas circulatórias no corpo. Ainda assim, mantém-se a possibilidade que a tensão arterial suba, já que os seus organismos são sensíveis e têm reações vasculares mais exacerbadas.

Os médicos recomendam que hipertensos tomem a medicação ao acordar. Durante o sono, os vasos relaxam, mas a tensão volta a crescer rapidamente quando se desperta e é por esta razão que grande parte dos enfartes ocorrem no período matinal. É, assim, necessário manter, regularmente, um sono reparador, o que pode ser um desafio quando as temperaturas estão mais elevadas. Após os meses mais quentes, recomenda-se consultar o seu médico para avaliar a necessidade de ajustar a medicação e esclarecer quaisquer dúvidas que possa ter.

É fundamental que o doente hipertenso reconheça os sinais de alarme e recorra ao médico quando é necessário. O aparecimento, por exemplo, de tonturas, dor de cabeça ou visão turva, são alguns dos sintomas que poderão estar relacionados com o descontrolo da pressão arterial.

Qualquer alteração na terapêutica anti-hipertensora deve sempre, sem exceção, ser efetuada sob orientação médica. A sua gestão autónoma pode acarretar riscos sérios para a sua saúde, pelo que não deve hesitar procurar o seu médico assistente.

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